Maria de Fátima Cordeiro Rato. Nasci a 1 de Maio de 1953 em pleno Alto Alentejo-Estremoz, freguesia de Santo André. Após o meu nascimento, rumei para Elvas onde passei toda a minha infância.

Desde muito pequenina que comecei a ter o gosto pela pintura e todo o cenário me servia de modelo desde o casario alentejano ao mais abstracto dos abstractos.

Durante a instrução primária, hoje primeiro ciclo, sempre tive boa nota em expressão artística. A infância passou e com a adolescência, o desejo de seguir a pintura foi aumentando e a inquietude e a insatisfação iam consumindo o meu ser de nada poder fazer para seguir o meu instinto.

A arte era a expressão da minha inquietude, que nascia no meu íntimo que eu procurava descobrir, sem encontrar ou conseguir a minha plena realização.

Ao fim ao cabo a minha arte é pura e gosto de a trabalhar, para que todos a possam desfrutar e para em todos despertar a minha nobre sensibilidade.

Durante a minha infância muitas peripécias tive que ultrapassar. Vivi desde muito novinha com a minha mãe que me deu uma educação de família tradicional, devido aos problemas financeiros passei por muito, chegando mesmo a aproveitar os diferentes períodos de ferias para trabalhar.

Trabalho este, que tanto poderia ser no campo realizando tarefas agrícolas ou depois mais tarde e mais velha como telefonista nos CTT em Elvas, mas mesmo com a juventude perturbada nunca esqueci o sonho de pintar.

Em 1974, procurei novos horizontes e radiquei-me em Coimbra definitivamente, comecei por trabalhar na AGFA (fabrica máquinas fotográficas), pensando nesta altura em seguir fotografia, pouco a pouco completaria com este o sonho da pintura.

Em 1977, um pouco mais favorável, resolvi tirar o curso superior de enfermagem. Curso que terminei em 8 de Dezembro de 1979. Iniciei a carreira de enfermagem e um pouco mais desafogada comecei a pintar, oferecendo as minhas obras aos amigos, com a idade surgiu o amor, um passo veloz para a construção de um lar e a realização de ser mãe e ter filhos, e o sonho da pintura ficou novamente interrompido, tempo este com principio e sem fim.

Decorridos hoje, mais de 27 anos, sou enfermeira graduada no centro Hospitalar de Coimbra desde 19 de Janeiro de 1980, sendo também sócia do Movimento Artístico de Coimbra desde Julho de 2007.

E, como pintora autodidacta, acho chegou a altura de escrever um livro sobre os meus quadros pintados. De momento encontro-me debilitada psiquicamente e com a auto-estima no limiar da escuridão, até que surgiu um raio de luz, e assim, voltei ao meu sonho de pintar para viver, vivendo a pintar.

Estou feliz por este motivo, mas triste por não ter emprego, no entanto, já fiz muitas exposições individuais e colectivas e assim vou conseguindo lutar contra a depressão.

Bem haja a todos a quem pedi ajuda e que me ajudaram e que confiaram em mim, mesmo lentamente, passo a passo, vou realizando este sonho à tanto tempo adormecido, mas que não deixei morrer.

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